As investigações apontam que Ferreti, por meio de suas redes sociais, teria ostentado um estilo de vida luxuoso, induzindo seus milhões de seguidores a adentrarem o universo das apostas com falsas promessas de lucros fáceis. Especula-se que o esquema maquiavélico utilizava “laranjas” para ocultar bens valiosos, como veículos de luxo, aparentemente de propriedade de Ferreti e seus associados, mas legalmente registrados em nome de terceiros.
A defesa de Ferreti, aguardando o julgamento de mérito de um Habeas Corpus pelo Tribunal de Justiça de Alagoas no final deste mês, alega que a detenção é desnecessária devido a natureza exclusivamente financeira dos supostos crimes, sem envolvimento de violência. Argumentam, ainda, que medidas cautelares, como bloqueio de contasp e apreensão de bens, seriam suficientes, sobretudo após Ferreti ter colaborado com as investigações e possuir residência fixa.
Entretanto, os problemas de Ferreti não se limitam a questões financeiras. Ele encara também uma acusação de estupro, ocorrido em junho do ano passado. Em relatos chocantes, uma enfermeira de 28 anos afirma ter sido atacada por Ferreti em uma pousada em Maceió, sentindo-se ameaçada em sua vida durante o incidente.
A Justiça, ao considerar a gravidade das acusações, decretou a prisão preventiva de Ferreti, alegando ser essencial para preservar a ordem pública e garantir a integridade do processo criminal. Paralelamente, a defesa mantém a esperança de libertação, confiando em novos pedidos de soltura e na inocência de seu cliente. Com o julgamento se aproximando, o caso continua a captar a atenção pública, prometendo desdobramentos significativos nos próximos dias.
