Moreira destacou que o grupo de Alimentação continuará sendo um dos principais vetores positivos do índice nas próximas semanas, devido não apenas ao aumento nos preços das carnes, mas também ao impacto da sazonalidade do fim do ano. Ele explicou que, devido às festas de fim de ano e ao aumento do consumo, os preços das carnes tendem a subir nesse período.
Para os meses de novembro e dezembro, a projeção é de uma desaceleração no IPC-Fipe, com taxas de 0,71% e cerca de 0,63%, respectivamente. Isso é influenciado pela mudança da bandeira tarifária de energia elétrica de vermelha 1 para amarela em novembro, conforme mencionado pelo coordenador do índice.
Além disso, Moreira ressaltou que a depreciação cambial pode contribuir para o aumento nos preços dos combustíveis, acelerando o grupo de Transportes. Ele alertou que o primeiro impacto da depreciação cambial costuma ser sentido nos combustíveis, o que pode refletir nos índices de inflação.
Diante desse cenário, é importante ficar atento às projeções e às variações nos preços dos alimentos, combustíveis e demais itens que compõem o IPC-Fipe, a fim de compreender e se preparar para os possíveis impactos na economia e no bolso dos consumidores.