Inflação em alta: IPCA fecha em 4,62% no ano passado, acima da meta do governo e pior resultado desde 2022.



No último ano, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) encerrou em 4,62%, superando a meta estabelecida pelo governo, que era de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos. Esse resultado representa o pior índice desde 2022, quando atingiu 5,79%.

De acordo com dados do IBGE, o aumento dos preços dos alimentos foi o principal responsável pela elevação do IPCA, apresentando uma inflação de 7,62%.

Após a divulgação desses números, o ministro da Casa Civil, Rui Custa, atribuiu o descumprimento da meta à ocorrência de enchentes e secas em várias regiões do país ao longo do ano. No entanto, ele expressou a expectativa do governo de que a situação se estabilize neste ano.

Custa declarou: “É evidente que a variação da inflação tem impacto nesses dois eventos climáticos fortes que vocês acompanharam, noticiaram, tanto de seca em vários lugares do país como de chuva excessiva em vários lugares do país. Mas eu diria que isso deve se acomodar.”

Além disso, o ministro ressaltou que as medidas de corte de gastos aprovadas pelo Congresso no final do ano passado devem contribuir para a redução do índice inflacionário. Ele acrescentou: “E o conjunto de medidas fiscais votadas em dezembro vai dialogar e já está promovendo seus efeitos de reafirmar o absoluto compromisso fiscal do governo, trazendo de novo a inflação para dentro da meta e dentro dos limites previstos no conjunto da política econômica.”

No Brasil, são monitorados os preços de 377 produtos para compor a inflação. Individualmente, a gasolina teve o maior aumento, com uma elevação de 9,71% no ano, seguida pelo plano de saúde, que chegou a 7,87%, e pela refeição fora de casa, com uma alta de 5,7%.

Diante desse cenário, a expectativa é que as ações do governo e as condições climáticas sejam determinantes para o comportamento da inflação nos próximos meses.

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