Inflação de 2024 ultrapassa teto da meta: grupo “Alimentação e Bebidas” é o mais impactado, aponta IBGE



O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou, em uma nota oficial nesta sexta-feira (10), que a inflação acumulada em 2024 atingiu a marca de 4,83%, ultrapassando o teto da meta estipulada para o período. Em comparação com o ano anterior, 2023 fechou com uma inflação de 4,62%, abaixo do índice atual. A meta definida para 2024 era de 3%, com uma margem de tolerância de 1,5%, o que permitia um limite máximo de 4,5%.

De acordo com os dados apresentados pelo IBGE, o grupo “Alimentação e Bebidas” foi o mais impactado, registrando um aumento acumulado de 7,69% ao longo do ano. Em seguida, os grupos “Saúde e Cuidados Pessoais” e “Transporte” se destacaram, representando juntos cerca de 65% da inflação registrada no período. Esse aumento nos preços reflete pressões inflacionárias significativas em setores essenciais da economia, o que demanda uma atenção especial do governo e do Banco Central em 2025 para conter a alta de preços.

Com o resultado apresentado, a inflação de 2024 ficou 0,33 ponto percentual acima do teto da meta estabelecida. Esse cenário desafiador evidencia a necessidade de políticas econômicas assertivas e de medidas que possam controlar o avanço dos preços. A notícia preocupa especialistas e agentes econômicos, que alertam para os impactos negativos que a inflação elevada pode ter na economia como um todo.

Diante desse contexto, o desafio para as autoridades econômicas em 2025 será adotar medidas eficazes para conter a inflação e garantir a estabilidade econômica do país. A expectativa agora recai sobre as ações que serão tomadas pelo governo e pelo Banco Central para lidar com essa situação e promover o crescimento sustentável da economia brasileira.

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