Inflação brasileira encerra 2024 em 4,83%, superando a meta anual; governo atribui aumento a secas e cheias no país.



O Brasil encerrou o ano de 2024 com uma taxa de inflação de 4,83%, conforme os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) que foram divulgados em 10 de janeiro de 2025. O índice, que refere-se ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), ficou acima da meta governamental estabelecida em 3%, que contava com uma margem de tolerância de 1,5 ponto percentual. Essa foi a maior alta observada desde 2022, quando a inflación chegou a 5,79%. Em comparação ao ano anterior, que terminou com uma inflação de 4,62%, este resultado acende um alerta para os responsáveis pela política econômica do país.

Os alimentos foram um dos principais responsáveis por essa elevação no índice, apresentando uma inflação de 7,62%. Dentre os produtos que mais impactaram o aumento dos preços, destacam-se a gasolina, que teve um aumento de 9,71% ao longo do ano, os planos de saúde, com alta de 7,87%, e as refeições fora de casa, que subiram 5,7%. Essa disparada nos custos dos alimentos e serviços essenciais reflete a pressão inflacionária sentida por diversas camadas da população.

Após a divulgação desses dados, o ministro da Casa Civil, Rui Costa, atribuiu a escalada da inflação às condições climáticas adversas enfrentadas pelo país, incluindo períodos de seca e chuvas intensas. Ele se mostrou otimista em relação à estabilização dos índices ao longo de 2025, ressaltando que as recentes medidas fiscais aprovadas pelo Congresso no final do ano anterior devem contribuir para essa trajetória. “O conjunto de medidas fiscais votadas em dezembro vai dialogar e já está promovendo seus efeitos de reafirmar o compromisso fiscal do governo”, disse Costa.

O Governo espera que, com a implementação dessas políticas, o índice de inflação possa retornar a níveis mais controlados, alinhando-se às metas estabelecidas. Contudo, a volatilidade dos preços, especialmente de produtos essenciais, continua a ser um tema de grande preocupação e debatido tanto entre economistas quanto entre a sociedade em geral.

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