Representantes da Eletros apresentaram esses planos após uma reunião com autoridades governamentais. Esse investimento se junta a outros R$ 5 bilhões que já foram injetados na economia nos anos de 2023 e 2024, demonstrando um otimismo crescente no setor. A previsão é que a indústria registre um crescimento de 25% em 2024, a maior alta em uma década. Alckmin enfatizou o papel essencial que a indústria eletroeletrônica desempenha na economia ao apontar que a melhora da renda e do emprego entre a população está impulsionando o consumo de bens duráveis, como eletrodomésticos e eletrônicos de consumo.
Os números corroboram essa tendência positiva. De acordo com dados da Eletros, de janeiro a setembro de 2024, a produção de eletroeletrônicos no Brasil cresceu 29% em comparação ao mesmo período do ano anterior. Durante os primeiros nove meses de 2024, foram comercializadas 83,8 milhões de unidades de produtos eletroeletrônicos, em comparação com 65 milhões no mesmo intervalo do ano anterior. No campo dos eletrodomésticos da chamada linha branca — que inclui produtos como fogões, geladeiras e lavadeiras — as empresas associadas à Eletros detêm uma participação impressionante de 97% no mercado nacional.
Além desse quadro otimista, o Brasil se destaca como o segundo maior produtor mundial de ar-condicionado, um segmento cada vez mais relevante diante das crescentes temperaturas e da demanda por climatização. O novo ciclo de investimentos marca um momento crucial para a recuperação e o crescimento da indústria eletroeletrônica no Brasil, que busca não apenas expandir sua capacidade de produção, mas também inovar e se modernizar para atender às novas demandas do mercado.









