O núcleo do CPI, que exclui os preços voláteis de alimentos e energia, apresentou um aumento de 0,6% em relação ao ano anterior, mantendo o mesmo ritmo observado em outubro. Isso indica que, apesar da queda no índice geral de preços ao consumidor, alguns setores continuam apresentando um aumento nos preços, o que pode impactar o custo de vida da população.
Por outro lado, o índice de preços ao produtor (PPI) chinês registrou uma queda de 3,0% no comparativo anual e de 0,3% em uma base mensal. Essa redução anual está em linha com as expectativas do Wall Street Journal, que previam uma queda de 2,9% no PPI. Esses dados indicam que os produtores na China continuam enfrentando pressões deflacionárias, o que pode afetar a rentabilidade e investimentos no setor produtivo do país.
Essa queda nos índices de preços ao consumidor e ao produtor sinaliza um cenário de desaceleração na inflação na China, o que pode ser um reflexo das medidas adotadas pelo governo para conter os impactos da pandemia de Covid-19 na economia. Além disso, essa tendência pode influenciar a política monetária do Banco Central Chinês, que poderá adotar medidas para estimular o consumo e a produção no país.
Portanto, a queda no CPI e no PPI da China em novembro trazem importantes reflexos para a economia do país e para o cenário econômico global, podendo impactar as decisões de investidores e autoridades econômicas em todo o mundo.