De acordo com as informações apresentadas, na terceira quadrissemana de fevereiro, o índice apresentou uma alta de 0,60%. No acumulado dos últimos 12 meses, o IPC-S teve um aumento de 3,59%.
A variação do IPC-S no mês ficou dentro da mediana das projeções apresentadas pelo Broadcast, que apontava uma desaceleração para 0,55%, com intervalo entre 0,50% e 0,60%.
Destacando as classes de despesas que influenciaram no resultado, observou-se que quatro das oito classes apresentaram desaceleração em relação à quadrissemana anterior. Educação, Leitura e Recreação, Alimentação, Saúde e Cuidados Pessoais e Comunicação foram os grupos que registraram menor crescimento.
Por outro lado, houve uma aceleração em Transportes, Habitação, Vestuário e Despesas Diversas, puxadas principalmente pela alta nos preços da gasolina, aluguel residencial, calçados femininos e serviços bancários.
As influências individuais que mais contribuíram para a queda do IPC-S foram passagem aérea, tarifa de eletricidade residencial, condomínio residencial, licenciamento – IPVA e creme dental. Já os itens que impulsionaram a alta do índice foram gasolina, aluguel residencial, serviços bancários, batata-inglesa e plano e seguro de saúde.
Com esses números, o cenário econômico apresentado pelo IPC-S demonstra uma certa estabilidade nos preços ao consumidor, com alguns setores desacelerando e outros acelerando, refletindo as oscilações comuns do mercado.
Portanto, a análise do IPC-S aponta para um cenário de cautela em relação aos índices de inflação e aos impactos que podem ter na economia como um todo, exigindo uma atenção especial por parte dos consumidores e órgãos responsáveis pela política monetária do país.