Os números do CPI ficaram próximos das expectativas da FactSet, que previa uma queda de 0,1%. Já o Índice de Inflação ao Produtor (PPI) também continuou em território de deflação, com uma queda anual de 2,6% em outubro, em comparação com o recuo de 2,5% registrado no mês anterior.
A leitura do PPI, no entanto, superou ligeiramente a estimativa da FactSet, que era de uma queda de 2,7%. Na comparação mensal, o CPI contraiu 0,1% em outubro, enquanto o PPI permaneceu estável, com uma variação de 0,0%.
Esses números refletem a tendência de desaceleração dos preços na China, à medida que a economia continua a se recuperar da pandemia. A queda nos preços ao consumidor pode ser atribuída, em parte, à redução da demanda devido aos impactos da Covid-19.
A deflação do PPI também indica pressões contínuas sobre os fabricantes, que já enfrentam desafios como custos crescentes e enfraquecimento da demanda interna e externa.
Ainda assim, alguns analistas acreditam que a inflação na China pode aumentar nos próximos meses, à medida que a demanda doméstica se recupera e os preços das commodities continuam subindo.
Em resumo, apesar da deflação registrada no CPI e no PPI em outubro, o mercado permanece atento às perspectivas de inflação na China, à medida que o país continua a se recuperar economicamente. A estabilização e o possível aumento dos preços nos próximos meses são fatores que merecem atenção, especialmente considerando o impacto global da economia chinesa.