Em termos numéricos, a variação de julho para agosto foi de 349,10 para 359,08. O IC-Br encerrou o ano de 2022 com uma queda de 1,56%, depois de alcançar um aumento de 50,72% em 2021.
Além disso, o Banco Central também divulga o indicador internacional de commodities, o CRB, que teve um aumento de 1,19% em agosto e uma queda de 10,08% em 12 meses.
A alta do IC-Br em agosto foi impulsionada pelo componente de Energia, que registrou um salto de 8,81%, seguido pelo segmento de Agricultura, que teve um aumento de 2,31%. Por outro lado, as commodities metálicas tiveram uma queda de 1,34% no mês.
Dentro do segmento de Agropecuária estão inclusos produtos como carne bovina, óleo de soja, trigo, açúcar, milho, café, arroz e carne suína. Já o segmento de Metal abrange alumínio, minério de ferro, cobre, estanho, zinco, chumbo e níquel. Quanto ao segmento de Energia, engloba os preços do gás natural, carvão e petróleo.
Em termos de 12 meses, todos os componentes do IC-Br apresentaram resultados negativos, mas o que mais chama a atenção é o componente de Energia, que registrou uma queda de 43,06%. Em seguida, vem o índice de Metal, com uma queda de 8,43%. O setor agropecuário apresenta uma queda marginal de 0,13%.
Esses resultados do IC-Br refletem os movimentos dos mercados internacionais de commodities, especialmente neste período em que a economia global tem enfrentado desafios decorrentes da pandemia de COVID-19 e de outras questões geopolíticas. O aumento dos preços da Energia é um fator preocupante, já que pode impactar diretamente o custo de produção em diversos setores da economia, além de afetar o bolso dos consumidores. Caberá aos órgãos competentes monitorar de perto essa situação e adotar as medidas necessárias para evitar maiores desequilíbrios econômicos.