A perícia inicial foi conduzida pelos profissionais Diozênio Monteiro e José Veras, com o apoio do Corpo de Bombeiros, sob a supervisão do Major Eduardo. Durante essa investigação, foi possível localizar o ponto de origem do incêndio, um avanço que permitirá uma análise mais detalhada dos fatores envolvidos no acidente. Diozênio Monteiro, que possui formação em engenharia elétrica, enfatizou a importância das análises dos dispositivos coletados. “Esses exames complementares são fundamentais para a elaboração do laudo técnico que apresentará as conclusões sobre o caso”, afirmou o perito.
O prazo para entrega do laudo é de 10 dias, de acordo com as normas estabelecidas pelo Código de Processo Penal. Contudo, em função da complexidade do incêndio, essa data pode ser estendida, caso os especialistas assim o solicitem. Essa situação reflete a seriedade da investigação, que busca não apenas elucidar as causas, mas também prevenir futuros acidentes semelhantes em estabelecimentos que acolhem hóspedes e turistas.
O incêndio teve um desfecho extremamente triste, resultando na morte do sargento do Distrito Federal, Adriano Damásio Lopes, de 44 anos. O militar estava de férias em Maceió e, ao perceber a gravidade da situação, tentou socorrer outros hóspedes, mas acabou inalando uma quantidade significativa de fumaça. Ele foi levado ao Hospital Geral do Estado, onde, infelizmente, sofreu uma parada cardíaca e não sobreviveu. Após a realização de exames necroscópicos, seu corpo foi liberado para que a família pudesse dar início aos rituais de despedida.
Essa tragédia não só ressalta a importância da segurança em estabelecimentos que recebem um grande número de visitantes, mas também chama a atenção para a necessidade de protocolos adequados de emergência. Os laudos e as investigações em andamento têm o potencial de evocar mudanças que garantam a proteção de vidas em situações de risco similar no futuro.