De acordo com dados divulgados pelo próprio Ministério da Saúde, passados oito meses desde o anúncio da compra das vacinas, apenas 5,5 milhões de doses foram aplicadas para imunizar a população brasileira de 215 milhões de habitantes. Isso representa somente 44% do total de doses adquiridas pela pasta em abril do último ano.
Em um momento posterior, em novembro, o Ministério da Saúde confirmou a compra de mais 69 milhões de doses de vacinas contra a covid-19, alegando que o estoque seria suficiente para dois anos de imunização. Além disso, em outubro, a ministra Nísia Trindade decidiu realizar uma nova compra emergencial de 1,2 milhão de doses do imunizante.
Diante dessas aquisições, o Ministério da Saúde revelou que os dois contratos de compras de vacinas anti-covid totalizaram um valor de R$2,9 bilhões. Segundo informações da pasta, essa quantia representa uma economia de R$1 bilhão em comparação com a última aquisição realizada.
Porém, em meio a essas notícias sobre as vacinas, o Banco Central alertou para a situação econômica do país. O presidente da instituição, Roberto Campos Neto, que está de saída do cargo, destacou o aumento da dolarização das poupanças dos brasileiros, em meio às incertezas e instabilidades provocadas pelas políticas do governo.
Essa combinação de questões relacionadas à saúde e à economia deixam os cidadãos brasileiros apreensivos e preocupados com o futuro. Enquanto o governo lida com a gestão da pandemia e realiza novas aquisições de vacinas, a população se vê diante de desafios cada vez maiores. É fundamental que haja transparência e eficiência na utilização dos recursos públicos para garantir a proteção e o bem-estar de todos os brasileiros.