Em um pronunciamento oficial, Yoon Suk Yeol afirmou: “Declaro lei marcial para proteger a livre República da Coreia da ameaça das forças comunistas norte-coreanas, para erradicar as desprezíveis forças antiestatais e pró-norte-coreanas que estão saqueando a liberdade e a felicidade do nosso povo e para proteger a ordem constitucional livre”. No entanto, a medida foi tomada sem o consentimento de membros do governo que se manifestaram contrários à imposição da lei marcial.
A situação chegou a um ponto crítico quando militares e autoridades policiais foram enviados para a Assembleia Nacional do país, resultando em confrontos com manifestantes que se opunham ao decreto presidencial. Posteriormente, o Parlamento sul-coreano votou de forma unânime para derrubar a decisão de Yoon Suk Yeol, que acabou por revogar a lei marcial após intensa pressão popular.
O episódio tumultuado e controverso evidenciou a instabilidade política no país, gerando debates acalorados entre os cidadãos e os representantes do governo. A rápida mudança de cenário, que culminou no afastamento do presidente, colocou em xeque a capacidade de liderança e governança de Yoon Suk Yeol, bem como levantou questionamentos sobre os limites do poder presidencial em momentos de crise.
Em meio à incerteza política, a Coreia do Sul se vê diante de um cenário desafiador, exigindo a união e a colaboração de todas as forças políticas e sociais para garantir a estabilidade e o respeito às instituições democráticas do país. O desfecho desse episódio deverá impactar significativamente a trajetória política e social da nação nos próximos anos.