Israel acusou o Hamas de separar mães e filhos durante o processo de entrega dos cativos, alegando que a lista enviada pelo grupo terrorista incluía crianças desacompanhadas das mães, que também teriam sido sequestradas. Por outro lado, o Hamas cobra o governo israelense a seguir um critério de antiguidade ao soltar os presos palestinos, alegando que o acordo não estava sendo cumprido adequadamente.
Diante desse impasse, mediadores do Catar e do Egito entraram em ação para tentar contornar as divergências e evitar que a última entrega prevista no acordo inicial seja atrasada, o que poderia comprometer a extensão da trégua entre as partes. Autoridades mais otimistas esperam que essa trégua evolua para um cessar-fogo permanente, mas Israel nega a possibilidade desse desdobramento.
Até o momento, 39 reféns israelenses, além de 19 estrangeiros, e 117 presos palestinos já foram libertados devido ao acordo. No entanto, a troca de prisioneiros e reféns restantes parece estar enfrentando sérias dificuldades, com ambas as partes contestando a veracidade das listas e alegando que as condições do acordo não estão sendo adequadamente cumpridas.
O governo egípcio, que está atuando como mediador nesse processo, afirmou que Israel contestou a lista enviada pelo Hamas, alegando que a maioria dos nomes incluídos seriam crianças desacompanhadas das mães, que também teriam sido sequestradas. Por sua vez, o Hamas alega que não está com todos os membros das famílias indicadas por Israel, gerando ainda mais tensão e incerteza em relação ao desenrolar desse acordo.
Diante desses desdobramentos, a situação segue em constante atualização, as autoridades seguem em negociações para tentar contornar os impasses e garantir que a troca de reféns por prisioneiros seja concluída de forma satisfatória para ambas as partes. O desfecho desse acordo continua incerto, mas a expectativa é de que as negociações avancem e possam garantir a libertação dos reféns e prisioneiros de maneira justa e efetiva.