O canal Ewerton Drone MCZ, responsável pela divulgação das imagens, destacou que outras filmagens semelhantes também foram feitas nos dias recentes, o que sugere que a situação não é isolada. Essa constatação aponta para um problema que pode ser crônico e, possivelmente, crescente. A lagoa, que possui grande importância ecológica e econômica para a comunidade local, torna-se foco de atenção, especialmente em um contexto onde a responsabilidade ambiental é cada vez mais cobrada das empresas.
O colapso da mina 18 já havia suscitado repercussões negativas, não só em relação à atividade da Braskem, mas também no que diz respeito à segurança e à integridade ambiental da região. Agora, com as novas imagens, a pressão sobre a empresa se intensifica, exigindo um posicionamento claro sobre as ações que estão sendo tomadas para mitigar os impactos ambientais gerados por suas operações. O cenário deixa a população e as autoridades locais em alerta, uma vez que os riscos não se restringem apenas à qualidade da água, mas também à saúde pública e à biodiversidade da Lagoa Mundaú.
A reportagem aguarda uma resposta oficial da Braskem sobre o ocorrido e sobre eventuais medidas preventivas e corretivas que estarão em vigor para lidar com a situação. A transparência e a comunicação efetiva por parte da empresa são cruciais para garantir a confiança da comunidade e para assegurar que os danos não se ampliem ainda mais. É um momento crucial para a responsabilidade corporativa, especialmente em áreas que estão sempre à mercê de desastres ambientais. As imagens obtidas são um chamado para a ação, tanto para a empresa quanto para as autoridades competentes.