A intimação foi feita com o objetivo de colher todas as informações possíveis no sentido de mensurar os impactos ambientais que podem ser provocados pelo novo empreendimento. O IMA também irá adotar todos os procedimentos cabíveis para garantir a conservação da biodiversidade e a proteção do ecossistema marinho daquela área específica.
O Instituto deseja verificar se existem documentações que comprovem que o empreendimento está em conformidade com as regulamentações e normas ambientais locais. Além disso, o órgão solicita a análise de potenciais impactos, como erosão costeira e desequilíbrio da fauna marinha.
O IMA também pede que a Prefeitura e as empresas envolvidas apresentem planos para a utilização de energias renováveis, redução de resíduos e iniciativas de conservação de recursos. Além disso, o órgão exige um plano claro e objetivo para lidar com possíveis incidentes ambientais ou desastres naturais.
Em comunicado, o IMA ressaltou a importância do empreendimento para o desenvolvimento do estado e para a geração de emprego e renda, além do fomento às atividades turísticas. No entanto, as medidas adotadas têm o objetivo exclusivo de garantir a proteção de uma área considerada frágil e de grande importância ambiental.
A intimação do IMA reforça a preocupação com a preservação do meio ambiente e da biodiversidade local, bem como a necessidade de cumprimento das leis e normas ambientais para que o empreendimento seja instalado de forma sustentável e responsável. O órgão aguarda os esclarecimentos das partes envolvidas para definir as próximas medidas a serem tomadas em relação ao empreendimento na região da orla de Maceió.