A defesa da tenista argumentou que a substância foi ingerida acidentalmente através de uma medicação fabricada e vendida na Polônia, chamada melatonina, que Swiatek estava utilizando para tratar problemas de jet lag e insônia. Após uma investigação que envolveu depoimentos da tenista, sua equipe e análises de laboratórios credenciados pela Agência Mundial Antidoping, a Wada, o teste positivo foi considerado não intencional.
A ITIA considerou que Swiatek não teve culpa significativa nem negligência, resultando em uma suspensão curta de um mês. Durante esse período, a tenista polonesa ficou de fora de três torneios: o WTA 500 de Seul, o WTA 1000 de Pequim e o WTA 1000 de Wuhan.
Após recorrer da suspensão provisória, Swiatek e sua equipe descobriram que a medicação contendo melatonina estava contaminada com trimetazidina. Um laboratório independente dos EUA confirmou essa contaminação, e a suspensão provisória foi encerrada em 4 de outubro. A atleta recorreu dentro do prazo estabelecido e obteve sucesso, resultando na não divulgação da suspensão provisória.
A suspensão provisória conta para a suspensão definitiva, então Swiatek, que recebeu sua sentença em 27 de novembro, poderá retornar às competições a partir de 4 de dezembro. Além disso, ela perdeu o prêmio em dinheiro recebido por sua participação no WTA 1000 de Cincinnati, no qual chegou às semifinais e foi derrotada por Aryna Sabalenka.
Esse caso serve como um alerta para a importância de atletas estarem cientes dos medicamentos e substâncias que estão ingerindo, mesmo que sejam de venda livre em seus países de origem. A atenção e cuidado com a saúde e o cumprimento das regras antidoping são fundamentais para manter a integridade e a ética no esporte.