Idoso Presumidamente Morto Retorna à Vida em UPA de Palmeira dos Índios e Gera Polêmica Sobre Atendimento Médico.

Hospitalização de Idoso Gera Polêmica na UPA de Palmeira dos Índios

Palmeira dos Índios, Alagoas – Um episódio incomum na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Palmeira dos Índios, ocorrido entre os dias 1º e 2 de setembro de 2025, gerou grande repercussão. Um paciente de 90 anos teve sua situação debatida após ter registrado movimentos respiratórios mesmo após a declaração de óbito e a condução ao necrotério.

De acordo com as informações fornecidas pela UPA, o idoso foi admitido na unidade às vésperas do incidente, tendo sido devidamente avaliado e tratado conforme os protocolos assistenciais vigentes. No início da madrugada de 2 de setembro, o paciente sofreu uma parada cardiorrespiratória (PCR). A equipe médica, composta por profissionais capacitados, iniciou um amplo protocolo de reanimação, envolvendo a monitorização de sinais vitais e a realização de um eletrocardiograma (ECG), o qual confirmou a ausência de batimentos cardíacos.

Após cerca de uma hora de observação, e com a continuidade da ausência de sinais vitais, ele foi encaminhado ao necrotério intubado. No entanto, ao ser examinado por familiares na manhã seguinte, foram observados movimentos respiratórios que suscitaram preocupação. Diante desse cenário, o idoso foi imediatamente levado de volta à área de emergência da UPA.

A equipe médica da unidade rapidamente reavaliou o paciente e constatou a presença de respiração e pulso. Embora apresentasse respiração espontânea, o idoso não reagia a estímulos externos. Para garantir sua preservação, o tubo de intubação foi retirado e ele passou a ser assistido com suporte ventilatório por meio de uma máscara de Hudson.

A nota técnica divulgada pela Secretaria Municipal de Saúde enfatiza que não foram detectadas falhas técnicas ou de atendimento durante o processo, considerando uma análise abrangente dos registros e das avaliações realizadas. O documento descreve o acontecimento como “um fato surpreendente”, reiterando que todos os protocolos de assistência foram seguidos rigorosamente.

Por outro lado, a família do idoso expressou preocupação, afirmando que situações similares já haviam acontecido em experiências anteriores com o atendimento em emergências. Este relato levantou questionamentos sobre os procedimentos que envolvem a determinação de óbito em condições tão críticas, gerando um debate relevante sobre a segurança e a eficácia dos cuidados médicos em momentos delicados. A UPA, por sua vez, reafirma seu compromisso com a qualidade no atendimento e a segurança dos pacientes.

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