IAEA alerta: Irã está perto de produzir bomba nuclear, elevando capacidades de programa atômico em “salto enorme”.



O Irã está mais perto do que nunca de produzir uma bomba nuclear, alerta a Agência Internacional de Energia Atômica (IAEA), órgão das Nações Unidas. Segundo o chefe da agência, Rafael Grossi, o país aumentou drasticamente suas capacidades no programa nuclear, elevando a quantidade de urânio enriquecido a 60% em sete, oito ou mais vezes, se aproximando dos 90% necessários para a fabricação de armas nucleares. Atualmente, o Irã já possui recursos suficientes para a produção de quatro bombas atômicas.

Essa notícia causa apreensão na comunidade internacional, com autoridades de diferentes países expressando preocupação com a escalada das atividades nucleares por parte do Irã. Países como Estados Unidos, Reino Unido, Alemanha e França temem os riscos de um possível erro de cálculo que poderia levar a ações militares.

A Europa e os Estados Unidos questionam as razões do Irã para enriquecer urânio a 60%, alegando que não há motivos civis para esse nível de enriquecimento, uma vez que países que atingiram essa porcentagem se tornaram produtores de armas nucleares. Embora o governo iraniano negue que esteja trabalhando na fabricação de armas nucleares, a IAEA reforça a necessidade de garantias de que as atividades nucleares do país estão dentro dos limites estabelecidos.

Além disso, o Irã lançou recentemente sua maior carga útil ao espaço, utilizando um veículo lançador de satélites desenvolvido internamente. Essa ação levanta preocupações, pois a tecnologia usada para satélites também pode ser aplicada para mísseis balísticos capazes de transportar ogivas nucleares.

Diante desse cenário de tensão e incertezas, a comunidade internacional busca caminhos diplomáticos para lidar com a situação. No entanto, as divergências de opinião e a falta de um processo diplomático eficaz tornam a busca por uma solução pacífica cada vez mais complexa. A retomada das negociações com o Irã antes do vencimento do acordo de 2015, em 2025, se mostra como uma das possíveis alternativas para evitar uma escalada ainda maior no conflito nuclear.

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