A informação foi confirmada pelo porta-voz militar do grupo, o brigadeiro general Yahya Saree. Os relatos indicam que o caça foi abatido por fogo amigo, durante o qual ambos os pilotos conseguiram ejetar com segurança. O cerco aéreo começou na noite de sábado, quando as forças norte-americanas e israelenses realizaram ataques aéreos em Sanaa, a capital do Iémen, mirando em posições militares dos houthis, que incluem um depósito de mísseis e um centro de operações.
Essas operações aéreas foram uma resposta às recentes ações dos houthis, que, na manhã de sábado, reivindicaram a autoria de um ataque com foguetes contra Tel Aviv. Esse ataque causou ferimentos em 14 pessoas, elevando ainda mais as tensões na região. O Comando Central do Pentágono justificou os bombardeios em Sanaa como uma medida necessária para desarticular as capacidades operacionais do movimento xiita.
A situação no Oriente Médio permanece volátil, com os houthis se mostrando resilientes em um conflito que já dura anos e que envolve múltiplos atores regionais e internacionais. A escalada do conflito entre os houthis e as forças dos EUA e do Reino Unido representa não apenas um desafio militar, mas também uma preocupação significativa em termos de segurança regional e impacto humanitário.
Enquanto os desdobramentos continuam a se desenrolar, a comunidade internacional observa atentamente o cenário, temendo que mais ataques e represálias possam agravar ainda mais a crise humanitária já severa no Iémen. A presença militar dos EUA e seus aliados na região, combinada com as ações audaciosas dos houthis, sugere que o conflito pode se intensificar nas próximas semanas.