Houthis confirmam abate de caça F/A-18 da Marinha dos EUA durante confronto no Mar Vermelho, intensificando tensões na região.



Neste domingo, 22 de dezembro de 2024, crescem as tensões no Oriente Médio após os combatentes do grupo iemenita Ansar Allah, conhecido como houthis, reivindicarem a derrubada de um caça F/A-18 da Marinha dos Estados Unidos. O incidente ocorreu no mar Vermelho, onde os houthis alegam ter repelido um ataque coordenado pelas forças aéreas dos EUA e do Reino Unido durante uma operação que envolvia o porta-aviões USS Harry S. Truman.

A informação foi confirmada pelo porta-voz militar do grupo, o brigadeiro general Yahya Saree. Os relatos indicam que o caça foi abatido por fogo amigo, durante o qual ambos os pilotos conseguiram ejetar com segurança. O cerco aéreo começou na noite de sábado, quando as forças norte-americanas e israelenses realizaram ataques aéreos em Sanaa, a capital do Iémen, mirando em posições militares dos houthis, que incluem um depósito de mísseis e um centro de operações.

Essas operações aéreas foram uma resposta às recentes ações dos houthis, que, na manhã de sábado, reivindicaram a autoria de um ataque com foguetes contra Tel Aviv. Esse ataque causou ferimentos em 14 pessoas, elevando ainda mais as tensões na região. O Comando Central do Pentágono justificou os bombardeios em Sanaa como uma medida necessária para desarticular as capacidades operacionais do movimento xiita.

A situação no Oriente Médio permanece volátil, com os houthis se mostrando resilientes em um conflito que já dura anos e que envolve múltiplos atores regionais e internacionais. A escalada do conflito entre os houthis e as forças dos EUA e do Reino Unido representa não apenas um desafio militar, mas também uma preocupação significativa em termos de segurança regional e impacto humanitário.

Enquanto os desdobramentos continuam a se desenrolar, a comunidade internacional observa atentamente o cenário, temendo que mais ataques e represálias possam agravar ainda mais a crise humanitária já severa no Iémen. A presença militar dos EUA e seus aliados na região, combinada com as ações audaciosas dos houthis, sugere que o conflito pode se intensificar nas próximas semanas.

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