Saria identificou os navios atacados como sendo o Liberty Grace, o Maersk Saratoga e o Stena Impeccable. O ataque ocorre em um contexto de crescendo de hostilidades no Oriente Médio, onde os Houthis têm intensificado suas operações contra alvos associados a Israel e aos Estados Unidos, especialmente em resposta à situação na Faixa de Gaza. O movimento, que se posiciona como parte do chamado “Eixo da Resistência”, tem como objetivo não apenas resistir à presença militar americana na região, mas também responder às operações israelenses que consideram agressivas.
Embora o Pentágono ainda não tenha emitido um comunicado oficial sobre o incidente, a ação dos Houthis reflete um padrão mais amplo de seus ataques a navios comerciais que transitam pelo estreito de Bab-el-Mandeb, uma rota vital para o comércio internacional. Os impactos dessas operações são significativos, levando empresas de navegação a alterar suas rotas, o que acarreta custos mais altos para o frete marítimo.
Desde que os EUA lançaram uma operação multinacional em dezembro de 2023 com o intuito de proteger essa região estratégica, os Houthis continuam a realizar ataques, e as retaliações norte-americanas a alvos no Iémen têm sido frequentes, frequentemente em coordenação com aliados como o Reino Unido. Em entrevista, oficiais do movimento afirmaram que suas ações continuarão enquanto a situação na Faixa de Gaza não se estabilizar, prometendo assim uma escalada nos conflitos que refletem a complexidade da geopolítica contemporânea no Oriente Médio.