Houthis afirmam ter abatido drone americano MQ-9 no Iêmen com míssil de fabricação local durante suposta missão hostil na província de Marib.



Recentemente, o movimento Ansar Allah, mais conhecido como houthis, anunciou que suas forças de defesa aérea conseguiram derrubar um drone MQ-9 Reaper dos Estados Unidos na província de Marib, no Iêmen. A operação foi conduzida usando um míssil de fabricação local, segundo o porta-voz militar do grupo, Yahya Saree. Este evento marca a 16ª vez que os houthis relatam a abate de drones americanos em sua tentativa de proteger seu espaço aéreo de operações consideradas hostis.

Em suas declarações, Saree descreveu o incidente como uma vitória significante para as forças de defesa do Iêmen, reafirmando o compromisso do movimento em resistir à presença militar norte-americana na região. A incidência de ataques aéreos e drones em áreas de conflito tem características de escalada, especialmente em um cenário já profundamente marcado por tensões e hostilidades entre diferentes facções no Oriente Médio.

A situação no Iêmen não pode ser analisada isoladamente. O conflito entre o Hamas e Israel também permanece apreensivo, com recentes desenvolvimentos como o adiamento da liberação de reféns por parte do Hamas, que argumenta que Israel não cumpriu as premissas do armistício. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, reagiu com veemência, ameaçando retaliações severas se os reféns não forem devolvidos conforme acordado.

Além disso, Trump fez declarações polêmicas sobre a Faixa de Gaza, sugerindo um plano de controle americano sobre o território, o que gerou forte reações negativas tanto da comunidade internacional quanto dos povos árabe e palestino. As tensões na região são intensificadas pela continuidade do cessar-fogo estabelecido após 470 dias de conflitos intensos, e que tem sofrido dificuldades, especialmente à luz das demandas de ambos os lados.

Com a iminente possibilidade de escalada das hostilidades, não só entre os houthis e os Estados Unidos, mas também entre Hamas e Israel, é evidente que o panorama na região do Oriente Médio continua frágil e complexo, com implicações significativas para a segurança regional e a dinâmica das relações internacionais. O conflito se estendeu para outros países, incluindo o Líbano e o Irã, aumentando o risco de uma guerra ainda mais ampla. O ciclo de violência e desespero persiste, exigindo atenção contínua das potências globais e da comunidade internacional.

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