A convocação de Castro ocorre em um momento delicado, em que a política de deportações em massa anunciada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, gera inquietação entre as nações da CELAC. As novas medidas americanas, que incluem sanções à Colômbia por se recusar a aceitar migrantes deportados, intensificaram as discussões sobre como as nações da região podem responder de forma unificada a esses desafios.
O anúncio foi feito através das redes sociais e rapidamente seguido por um comunicado direcionado aos países membros da CELAC. Ele destacou a presença confirmada do presidente colombiano Gustavo Petro, que é o presidente de turno da CELAC, demonstrando a relevância do encontro para a diplomacia regional e a necessidade de tratar os efeitos das políticas de imigração no continente.
As tensões entre os Estados Unidos e seus vizinhos latino-americanos crescem à medida que Trump se mostra inflexível em sua abordagem migratória. Recentemente, ele enfatizou que o governo colombiano deve assumir suas responsabilidades em relação aos migrantes, advertindo que este é apenas o início de uma série de medidas que estão por vir. A resposta de Petro foi firme, prometendo tarifas de 50% à nação norte-americana, o que revela a gravidade da situação e a urgência de se estabelecer um diálogo colaborativo.
Fundada em 2011, a CELAC é composta por 33 países que buscam promover a integração regional, respeitando a diversidade cultural, social e política da América Latina e do Caribe. A reunião proposta por Honduras visa não apenas abordar a crise migratória que afeta a região, mas também reafirmar o compromisso entre os países membros de enfrentar juntos os desafios comuns que emergem em um cenário global cada vez mais complexo.