Um dos indiciados é Carlos Henrique Ferreira Santos, ex-guarda municipal de Junqueiro, cuja prisão ocorreu em 21 de agosto durante uma carreata eleitoral em Teotônio Vilela. A polícia sugere que Carlos Henrique teve uma participação direta no homicídio, evidenciando um histórico criminal considerável, com envolvimentos anteriores em casos de homicídio e extorsão. Sua ligação direta com a morte do blogueiro vem sendo meticulosamente investigada, enquanto a comunidade local acompanha os desdobramentos com apreensão.
O segundo suspeito, José Fábio de Lima, foi detido em 21 de setembro, pouco antes das eleições municipais, também em Junqueiro. Servidor comissionado na prefeitura local, José Fábio é acusado de monitorar a vítima nos momentos que antecederam o crime, assim como observar a cena após a execução. Elementos comprobatórios, como imagens de câmeras de segurança, registraram sua movimentação suspeita na área do crime, reforçando a tese de sua participação ativa no assassinato e proporcionando evidências contundentes para a investigação judicial.
Este crime hediondo segue desafiando as autoridades, que buscam elucidar a motivação por trás da morte de Adriano Farias. Passados quatro meses do trágico evento, ainda há muitas perguntas sem respostas, mas as diligências continuam com a prisão dos dois suspeitos que agora enfrentam o rigor da lei. À medida que o processo investigativo avança, a expectativa é que a aplicação da justiça traga algum consolo à família da vítima e à comunidade abalada por tal ato de violência. Os moradores de Junqueiro aguardam ansiosamente por conclusões que ajudem a entender como e por que tal tragédia foi cometida, enquanto do lado policial, a determinação de resolver o caso se mostra incansável.