Ao chegar no local, os agentes encontraram indícios de atividades de rinha de galo, como penas de aves domésticas espalhadas pelo quintal. Além disso, foram encontrados cinco galos índios, galinhas e pintinhos em viveiros no local.
Durante a inspeção, o homem negou realizar rinhas, no entanto, os policiais encontraram um rebolo, utilizado como ringue para briga de galos, jogado no quintal do vizinho. O objeto estava sujo de sangue e penas, evidenciando a prática criminosa.
Adicionalmente, foram encontrados outros materiais relacionados às rinhas, como esporas, biqueiras, buchas e remédios. Dois galos apresentavam ferimentos recentes no pescoço e cabeça, enquanto os demais tinham lesões em processo de cicatrização.
Após ser confrontado, o homem admitiu aos policiais que estava treinando os galos e confessou que já havia sido flagrado promovendo rinhas em 2017. Ele foi autuado por maus-tratos a animais domésticos e responderá criminalmente pelo ato.
Os galos foram apreendidos, porém ficaram sob a responsabilidade do tutor por falta de local apropriado para destinação. Já os materiais utilizados para a prática ilegal foram recolhidos e levados para a sede da Polícia Ambiental em Presidente Prudente.
Este episódio serve como alerta para a prática criminosa de rinhas de galo, que configuram maus-tratos e são puníveis por lei. O respeito e a proteção aos animais são fundamentais para coibir atos de crueldade como esse, garantindo o bem-estar dos seres vivos em nosso ambiente.