Homem é preso em São Paulo por ameaçar explodir o Congresso Nacional e realizar ataques contra autoridades federais desde 2022.



Na manhã de quinta-feira, 14 de novembro, a Polícia Civil do Rio Grande do Sul deteve um homem em Jundiaí, interior de São Paulo, sob a acusação de ameaçar a explosão do prédio do Congresso Nacional. O indivíduo, um hacker de 36 anos, é conhecido por utilizar um e-mail anônimo e criptografado para fazer suas ameaças, que se arrastam desde 2022, afetando diversas autoridades e instituições públicas em todo o Brasil.

As investigações apontam que o hacker mantinha sua comunicação através de um serviço de e-mail com provedor na Suíça, o que complicou a identificação e a localização do suspeito. Durante a apuração, a polícia conseguiu interceptar mensagens que continham ameaças direcionadas não apenas ao Congresso, mas também ao Museu de Arte de São Paulo (MASP). Adicionalmente, o homem foi acusado de ameaçar de morte membros do Supremo Tribunal Federal (STF), incluindo o ministro Alexandre de Moraes, além de parlamentares federais.

A operação de prisão do hacker coincide com um atentado recente contra o STF, onde um chaveiro identificado como Francisco Wanderley utilizou explosivos caseiros para atacar o edifício, culminando em sua morte. A sequência de eventos e as ameaças ao Congresso Nacional geraram grande preocupação nas esferas políticas e de segurança pública.

A identificação e prisão do suspeito refletem a crescente atuação das autoridades no combate a ameaças dessa natureza no país. O uso de tecnologia para realizar crimes virtuais e ameaças à segurança pública tem se tornado uma preocupação recorrente, levando as forças de segurança a intensificarem os esforços para manter a ordem e a integridade das instituições democráticas.

Este caso ilustra não apenas os desafios enfrentados pelas autoridades na luta contra o terrorismo e a criminalidade cibernética, mas também destaca a necessidade de vigilância contínua e de estratégias eficazes de prevenção e resposta a esse tipo de ameaça. A população e as instituições podem esperar um rigoroso acompanhamento das investigações, visando garantir a segurança de todos os cidadãos e a integridade das instituições.

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