Os crimes teriam ocorrido em 2020, na zona rural de Coité do Noia, quando o acusado, na época com 25 anos, teria subtraído a adolescente de apenas 13 anos. Os delitos de estupro de vulnerável e subtração de incapaz resultaram na emissão de um mandado de prisão preventiva pela vara de Taquarana, responsável pelo distrito judiciário de Coité.
Segundo relatos da polícia, a adolescente iniciou um relacionamento com o suspeito enquanto ainda tinha apenas 12 anos. O namoro era considerado abusivo e não era bem visto pela família da jovem. Em determinado momento, a mãe da adolescente precisou viajar para São Paulo, deixando a jovem e os irmãos sob os cuidados da avó. Ao retornar, a adolescente foi abordada pelo suspeito, que a levou para viver em sua casa sob a alegação de estarem em uma união estável.
A mãe da adolescente, ao descobrir a situação, procurou as autoridades, que iniciaram as investigações. Mesmo após tentativas de se esconder, o acusado foi localizado no sítio Boa Vista, na divisa entre Coité e Taquarana, após 40 dias de intensa investigação.
Atualmente, a vítima tem 17 anos e o suspeito, 29. Ambos convivem juntos com o filho de dois anos. O acusado foi encaminhado para a Delegacia de Palmeira, onde aguardará a audiência de custódia para definir os próximos passos do processo.
Este caso chocante levanta questões sobre a vulnerabilidade de menores de idade em situações como essa e a importância da atuação rápida e eficaz das autoridades para garantir a proteção e a justiça para as vítimas.