Homem é condenado a 7 anos de prisão por assassinato de companheira em Ibateguara, usando faca.

 

Claudemir Barbosa da Silva foi condenado a 7 anos de prisão pelo assassinato de sua companheira, Fabiana Cândido da Silva. O julgamento ocorreu por videoconferência nesta quarta-feira (30) e marca o desfecho de um caso que chocou a cidade de Ibateguara. O crime, cometido com golpes de faca, ocorreu há dez anos, mas Claudemir ficou foragido até sua captura em agosto de 2022, na cidade de São Paulo.

Segundo as investigações, Fabiana era vítima de frequentes agressões físicas por parte de Claudemir. As brigas do casal eram motivadas pelo ciúmes do acusado. Pouco antes de sua morte, os dois haviam se envolvido em uma discussão durante uma festa no interior de Pernambuco. No caminho de volta para casa, Fabiana foi agredida fisicamente no interior de um ônibus, na presença de amigos e familiares. Ela teve o supercílio cortado durante o ataque.

No dia seguinte, Fabiana procurou atendimento médico em um posto de saúde, o que resultou em mais uma briga entre o casal. Nesse momento, Claudemir desferiu golpes de faca contra a vítima, na frente de sua filha e de sua irmã. A violência do ataque deixou todos chocados e demonstrou a gravidade da situação vivida por Fabiana.

Após o longo período de fuga, Claudemir finalmente enfrentou a Justiça e foi condenado pelo júri popular. Além da pena de 7 anos de prisão, o acusado teve sua prisão preventiva decretada, o que significa que ele permanecerá detido até o cumprimento integral da pena.

O caso de Fabiana Cândido da Silva serve como um alerta para a importância de combater a violência doméstica, que infelizmente ainda é uma triste realidade em nossa sociedade. É fundamental que denúncias sejam feitas e que as vítimas recebam todo o apoio necessário para se protegerem e romperem o ciclo de agressões. Nenhum tipo de violência deve ser tolerado, especialmente quando há uma vida em risco.

A condenação de Claudemir representa uma vitória para a justiça e a esperança de que casos como esse sejam punidos de forma adequada. No entanto, precisamos continuar a lutar por uma sociedade em que a violência seja combatida de forma efetiva, garantindo a segurança e o bem-estar de todos os cidadãos. A vida de Fabiana foi tragicamente interrompida, mas sua história deve servir como um lembrete de que o combate à violência doméstica é uma responsabilidade de todos nós.

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