Qassem enfatizou que o Hezbollah e a Resistência Islâmica não se posicionariam de forma neutra quanto aos direitos do Irã e as ações consideradas malignas por parte dos Estados Unidos. A declaração lança luz sobre a feroz aliança entre o Hezbollah, um grupo militante baseado no Líbano, e o governo iraniano, ambos designados como rivalidades estratégicas por Israel. Essa postura ativa do Hezbollah aponta para um possível envolvimento direto em ações contra Israel, caso a hostilidade crescente continue.
O panorama geopolítico na região tem se intensificado, especialmente desde que, na madrugada da última sexta-feira, as Forças de Defesa de Israel (FDI) realizaram uma ofensiva contra o programa nuclear do Irã e seus altos líderes militares. O ataque foi interpretado como uma medida preventiva contra o crescimento das capacidades militares iranianas, que Israel considera uma ameaça existencial.
A declaração de Qassem sinaliza que o Hezbollah está pronto para apoiar militarmente a sua aliança com o Irã, caso haja uma escalada adicional de violência. Com a situação se deteriorando rapidamente, analistas apontam que essa aliança pode resultar em um conflito mais abrangente no Oriente Médio, envolvendo múltiplas frentes e uma gama de atores internacionais. Os próximos dias serão cruciais para a estabilidade da região, dadas as circunstâncias de contínuas ameaças e retaliações.