Hezbollah Afirma Que Não Pedirá Cessar-Fogo e Está Preparado Para Guerra Longa Contra Israel



O Hezbollah, grupo militante libanês, reafirmou sua posição de não solicitar um cessar-fogo no conflito com Israel, reiterando que as hostilidades podem perdurar indefinidamente. O anúncio foi feito por Naim Qassem, novo secretário-geral da organização, durante seu discurso inaugural. Qassem enfatizou que a resistência do Hezbollah é firme e que a organização se sente preparada para continuar sua luta contra as forças israelenses, independentemente do tempo que a guerra durar.

Em suas declarações, Qassem sugeriu que as forças israelenses reconsiderem sua presença no sul do Líbano como uma questão de segurança para seus próprios soldados. Ele ressaltou que as baixas entre as tropas israelenses podem aumentar se o conflito continuar. O líder do Hezbollah garantiu que o grupo possui comandantes bem treinados e uma quantidade adequada de combatentes disponíveis para persistir nas operações em solo e no lançamento de ataques contra o território israelense, desafiando a supremacia da Força Aérea de Israel.

Adicionalmente, Qassem destacou a importância do apoio contínuo ao povo da Faixa de Gaza, caracterizando a atual guerra não apenas como um confronto entre Líbano e Israel, mas como uma batalha mais abrangente contra o que ele descreveu como uma ameaça israelense que afeta toda a região. Segundo ele, essa guerra representa um projeto significativo que visa a erradicação total da resistência.

O contexto desse embate se intensificou desde o inicio de uma operação terrestre do Exército israelense nas regiões meridionais do Líbano, que se iniciou em 1º de outubro. Desde então, a violência tem resultado em milhares de mortes e mais de um milhão de deslocados, refletindo a escalada da crise humanitária no país. Apesar de enfrentar perdas significativas, incluindo a morte de diversos comandantes, o Hezbollah continua a lutar ativamente, realizando ataques com foguetes contra alvos israelenses. A atual situação, marcada pelo prolongamento do conflito, gera preocupações sobre o futuro da estabilidade na região e a proteção dos civis envolvidos.

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