Hezbollah afirma que cessar-fogo de Israel é condição para interromper ataques; movimentos intensificam confrontos na região e causam milhares de mortes.



O Hezbollah, um influente movimento xiita baseado no Líbano, manifestou sua disposição de interromper as hostilidades com Israel, desde que haja um cessar-fogo efetivo por parte das Forças de Defesa de Israel (FDI). Em declaração recente, o vice-secretário-geral do movimento, Naim Qassem, enfatizou que a única solução para o conflito atual é a pausa nas operações militares por parte de Israel, alertando que a continuidade dos ataques resultará em um reforço das ofensivas do Hezbollah.

Qassem se dirigiu aos cidadãos israelenses, que vêm demonstrando descontentamento com o governo do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, levantando a necessidade de diálogos sobre a situação dos reféns. Ele destacou que perdas significativas ocorreram nas fileiras do exército israelense, com 25 soldados mortos e cerca de 150 feridos apenas na última semana de conflito. O líder do Hezbollah expressou uma crítica contundente à narrativa propagada por políticos israelenses, sugerindo que a realidade do campo de batalha contrasta fortemente com os relatos oficiais.

O porta-voz da organização assegurou que o Hezbollah está preparado para estender seus ataques a todo o território israelense, caso as agressões continuem. A declaração é acompanhada de uma série de ataques realizados pelo movimento, que inclui um bombardeio em um subúrbio de Tel Aviv e lançamentos de foguetes contra a cidade de Haifa. Desde o início de outubro, Israel tem realizado uma ofensiva terrestre nas áreas do sul do Líbano, intensificando também os ataques aéreos, resultando em mais de 2.000 mortos, entre eles lideranças do Hezbollah, e mais de um milhão de pessoas foram forçadas a deixar suas casas, tornando-se refugiadas.

A comunidade internacional, representada pela Rússia, tem solicitado um cessar-fogo imediato, argumentando que a paz duradoura só pode ser alcançada através de negociações baseadas em resoluções da ONU que preveem a criação de um Estado palestino dentro das fronteiras de 1967, com Jerusalém Oriental como sua capital. Essa situação, marcada por um ciclo de violência, continua a atrair a atenção e a preocupação global diante da escalada do conflito e do sofrimento humano envolto neste cenário.

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