Apesar da difícil situação, o ex-ministro afirmou que ainda não há indícios de uma recessão tão severa quanto a vivenciada nos anos de 2015 e 2016. Ele ressaltou que, embora não haja um sinal claro de recessão, o período será certamente complicado. Meirelles também abordou as discussões sobre a sustentabilidade da dívida e a dominância fiscal, questões que devem continuar em pauta.
Quando questionado sobre as reformas prioritárias para o país, Meirelles enfatizou a urgência de uma nova reforma da Previdência, considerando o aumento da expectativa de vida da população brasileira. Ele pontuou que o envelhecimento médio da população exige a atualização do sistema previdenciário.
Além da reforma da Previdência, Meirelles apontou a reforma administrativa como crucial para o Brasil. Segundo o ex-ministro, essa reforma é fundamental para reduzir os custos da máquina pública e evitar desequilíbrios fiscais recorrentes, que muitas vezes são corrigidos com medidas de ajuste pontuais.
Dessa forma, Henrique Meirelles ressaltou a importância de medidas estruturais e de longo prazo para garantir a estabilidade econômica do país e enfrentar os desafios futuros. Suas reflexões trouxeram luz sobre questões-chave para o desenvolvimento econômico do Brasil e suscitaram debates sobre o caminho a ser seguido para a recuperação econômica.