Segundo seu advogado, Arthur L Aidala, o Departamento Correcional de Nova York determinou que Weinstein precisava de atendimento médico imediato. Uma série de testes está sendo realizada no ex-produtor, que está sendo mantido sob observação no hospital Bellevue, em Nova York.
A decisão judicial que anulou a condenação de Weinstein foi apertada, com 4 votos contra 3. Este caso revogado foi um dos marcos do movimento #MeToo, que deu voz às mulheres que sofreram violência sexual em seus locais de trabalho. Apesar disso, Weinstein ainda está encarcerado por uma sentença de 16 anos por estupro na Califórnia.
Na quinta-feira, o Tribunal de Apelações de Nova York considerou que o juiz de primeira instância errou ao permitir o depoimento de outras mulheres que acusaram Weinstein de abuso, mas que não foram nomeadas nas acusações apresentadas contra ele. Por isso, foi ordenado um novo julgamento.
As acusações contra Harvey Weinstein surgiram em 2017 e deram origem ao movimento #MeToo. Em 2020, ele foi condenado por estupro e agressão sexual contra Jessica Mann e por ataque sexual contra Mimi Haleyi, recebendo uma sentença de 23 anos de prisão.
A revogação da condenação de Weinstein levantou diversas questões e gerou debates sobre justiça e o tratamento de casos de abuso sexual. Ainda há muitas incertezas sobre o futuro do ex-produtor e como esses novos desdobramentos afetarão os movimentos de combate à violência contra as mulheres.
