Uma das vozes críticas do documentário foi a do ex-soldado Ben McBean, que serviu no Exército britânico no Afeganistão ao lado de Harry. McBean expressou desaprovação em relação às atitudes do príncipe, mencionando que o aconselharia a “calar a boca” após seus comentários negativos sobre a monarquia. O ex-soldado destacou a importância da união familiar, mesmo diante de desavenças.
O jornalista especializado em assuntos da realeza, Russell Myers, do portal britânico The Mirror, também se manifestou, apontando incoerências nas mensagens que Harry e Meghan transmitem durante suas visitas a países com problemas socioeconômicos. Ele criticou o fato de o casal ostentar roupas de grife em regiões marcadas pela pobreza, considerando o gesto inadequado para o contexto social.
A cineasta Ulrike Grunewald e sua equipe passaram meses na Califórnia, onde Harry e Meghan estabeleceram residência após renunciarem às suas funções na realeza. Grunewald, responsável pela produção do documentário, afirmou que a decisão do casal de se afastar da monarquia foi impactante para a família real e seus súditos.
A repercussão do documentário evidencia as divisões e críticas em torno das atitudes de Harry e Meghan, que continuam a ser alvo de debates acalorados na mídia e na opinião pública. O tema envolvendo o uso dos títulos reais e a postura do casal em relação a questões sociais permanece em pauta, gerando reflexões e questionamentos sobre o papel da realeza e suas responsabilidades perante a sociedade.