Hamilton, que largou da quinta posição, chegou a ultrapassar George Russell para se posicionar em quarto, mas logo se viu novamente sob pressão e recebeu ordens da Ferrari para permitir a ultrapassagem de Charles Leclerc. Embora tenha mostrado gratidão pela estratégia da equipe, o piloto não hesitou em comentar sobre o seu dia difícil. “A estratégia foi boa. A equipe fez um grande trabalho. Eu apenas não tive um bom desempenho e não tenho muito mais a dizer sobre isso. Foi terrível”, lamentou.
As críticas de Hamilton não passaram despercebidas. O chefe da Ferrari, Frédéric Vasseur, respondeu de forma incisiva às reclamações do piloto durante as sessões de treinos livres, considerando-as exageradas. Vasseur destacou que o desempenho do carro era satisfatório, afirmando que Hamilton teve um bom stint final com pneus macios, que estava dentro dos tempos dos líderes. “Mais uma vez, os comentários feitos durante a corrida não são um drama, desde que, após a corrida, possamos ter um debriefing construtivo”, disse.
A frustração do britânico ilustra um momento desafiador para ele em sua trajetória na Fórmula 1, especialmente nas corridas em que enfrenta a concorrência direta da Ferrari. À medida que se aproxima das próximas etapas do campeonato, Hamilton e sua equipe terão que trabalhar juntos para superar as dificuldades apresentadas neste GP e buscar recuperar a competitividade esperada na temporada. O clima de incerteza e a necessidade de ajustes nos próximos eventos talvez sejam o desafio mais significativo para o piloto neste momento.