Hamas é responsável por série de ataques com 298 mortos em Israel e na Faixa de Gaza

No último sábado, uma série de ataques ocorreu em Israel, deixando um saldo de 298 mortos tanto em Israel quanto na Faixa de Gaza. O responsável por esses atentados é o Hamas, também conhecido como Movimento de Resistência Islâmica. Fundado em 1987 durante a primeira Intifada palestina, esse grupo é apoiado pelo Irã e pela Irmandade Muçulmana, estabelecida no Egito nos anos 1920.

Desde 2007, o Hamas controla a Faixa de Gaza, um pequeno território cercado por Israel, Egito e o mar Mediterrâneo, porém com controle aéreo e marítimo israelense. Essa conquista aconteceu após vencer uma breve guerra civil contra as forças leais ao Fatah, liderado por Mahmoud Abbas, presidente da Autoridade Nacional Palestina. Embora também possua alguma influência na Cisjordânia, território ocupado por Israel, são as áreas autônomas governadas pela Autoridade Nacional Palestina que detêm o maior poder.

Os conflitos entre Israel e o Hamas são recorrentes, mas os ataques deste sábado foram de uma proporção incomum. O Hamas se recusa a reconhecer o Estado de Israel e é violentamente contrário aos Acordos de Paz de Oslo, assinados na década de 1990. Esses ataques armados são vistos pelo grupo como forma de resistência à ocupação israelense.

No entanto, é necessário ressaltar que o Hamas já ofereceu uma trégua de longo prazo em troca do reconhecimento do Estado Palestino em todos os territórios ocupados por Israel na guerra de 1967. No entanto, essa oferta foi rejeitada por Tel Aviv.

O Hamas é considerado uma organização terrorista por diversos países, incluindo Israel, Estados Unidos, União Europeia, Canadá, Egito e Japão. Além disso, possui apoio do Irã, da Síria e do grupo xiita Hezbollah, localizado no Líbano.

Esses recentes ataques levaram a uma maior tensão na região, com Israel respondendo de forma ativa. O número de mortos já é bastante expressivo e continua a aumentar. É importante observar que a situação na região é complexa e cercada de conflitos históricos e políticos, o que torna a resolução desses problemas ainda mais desafiadora.

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