Em uma entrevista exclusiva, Boulos enfatizou a diferença entre os casos, ressaltando que Lula não foi condenado por abuso da máquina pública, ao contrário de Caiado, que utilizou a estrutura do governo de Goiás para campanha eleitoral. O deputado destacou que o uso do Palácio do governo para solicitar votos configura crime eleitoral e ressaltou o caso do presidente Bolsonaro, que também foi parte do processo de inelegibilidade ao utilizar a estrutura pública em suas atividades políticas.
Boulos argumentou que é fundamental separar o joio do trigo nesse caso e criticou a comparação feita entre os dois episódios, enfatizando a natureza dos eventos e a forma como foram realizados. O deputado defendeu a conduta de Lula e ressaltou a importância de se observar a legalidade e ética durante as campanhas eleitorais.
Diante das divergências entre os casos de Lula e Caiado, o debate sobre a ética na política e o uso indevido de recursos públicos para fins eleitorais ganha destaque, reforçando a importância da transparência e lisura no processo eleitoral. A decisão da Justiça Eleitoral em cada caso evidencia a necessidade de respeitar as leis e punir possíveis infrações, visando garantir a legitimidade e integridade das eleições.