Guilherme Boulos critica comparação entre seu caso e o de Ronaldo Caiado em condenação por abuso eleitoral em evento oficial.



O deputado federal Guilherme Boulos (PSol) vem a público para esclarecer a diferença entre o pedido de voto que resultou na inelegibilidade de Ronaldo Caiado (União Boulos) e o pedido feito por Lula em maio deste ano. Enquanto o ex-presidente Lula foi multado por propaganda eleitoral antecipada ao pedir votos para Boulos durante um evento sindical no estádio do Corinthians, em São Paulo, Caiado foi condenado à inelegibilidade por 8 anos por abuso de poder político ao pedir votos dentro do Palácio das Esmeraldas, sede do Executivo goiano, ao prefeito eleito de Goiânia, Sandro Mabel (União Brasil).

Em uma entrevista exclusiva, Boulos enfatizou a diferença entre os casos, ressaltando que Lula não foi condenado por abuso da máquina pública, ao contrário de Caiado, que utilizou a estrutura do governo de Goiás para campanha eleitoral. O deputado destacou que o uso do Palácio do governo para solicitar votos configura crime eleitoral e ressaltou o caso do presidente Bolsonaro, que também foi parte do processo de inelegibilidade ao utilizar a estrutura pública em suas atividades políticas.

Boulos argumentou que é fundamental separar o joio do trigo nesse caso e criticou a comparação feita entre os dois episódios, enfatizando a natureza dos eventos e a forma como foram realizados. O deputado defendeu a conduta de Lula e ressaltou a importância de se observar a legalidade e ética durante as campanhas eleitorais.

Diante das divergências entre os casos de Lula e Caiado, o debate sobre a ética na política e o uso indevido de recursos públicos para fins eleitorais ganha destaque, reforçando a importância da transparência e lisura no processo eleitoral. A decisão da Justiça Eleitoral em cada caso evidencia a necessidade de respeitar as leis e punir possíveis infrações, visando garantir a legitimidade e integridade das eleições.

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