Embora a gripe aviária seja comumente encontrada em aves selvagens, ela tem se manifestado em outras espécies ao redor do mundo. O contato próximo com animais infectados pode levar à contaminação de humanos, resultando em infecções leves ou graves, incluindo a síndrome respiratória aguda grave, que pode levar à morte. No entanto, a transmissão entre pessoas não é considerada fácil.
Organizações como o Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) e a Organização Mundial da Saúde (OMS) consideram o risco de uma emergência global causada pelo vírus H5N1 baixo, apesar de mais de 950 infecções humanas terem sido notificadas desde 2003, com metade resultando em mortes. Os Estados Unidos têm observado um aumento no número de casos, de apenas um em 2022 para 66 em 2024.
Os especialistas alertam para a importância de não manipular animais doentes ou mortos, e recomendam acionar as autoridades competentes em caso de encontrar aves ou outros animais infectados. A OMS destaca a necessidade de aumentar a vigilância, detectar precocemente os casos e tomar medidas para reduzir o risco de contaminação em trabalhadores expostos.
Além disso, a organização enfatiza a importância do conceito de Saúde Única, que considera a interligação entre aspectos ambientais, a saúde animal e a saúde humana. A OMS mantém um programa de vigilância dos casos e das características dos vírus, buscando desenvolver possíveis vacinas contra o agente infeccioso da gripe aviária.
Diante desses desafios, os esforços para controlar e prevenir a propagação da gripe aviária continuam sendo uma prioridade para as autoridades de saúde em todo o mundo. A população deve estar atenta aos sintomas e seguir as orientações das autoridades para evitar a disseminação da doença.
