De acordo com o ministério, a confirmação do foco de Influenza Aviária de Alta Patogenicidade (IAAP) em aves de subsistência não impacta as operações de comércio internacional de produtos avícolas brasileiros. As autoridades destacaram que tanto o consumo interno quanto a exportação de produtos avícolas continuam sem restrições, garantindo a segurança alimentar e econômica do setor.
Além do foco em Campinápolis, o Brasil registra outros surtos em Minas Gerais, no Distrito Federal e no Rio Grande do Sul. Em Brasília e Sapucaia do Sul, esses episódios estão restritos a zoológicos, enquanto em Mateus Leme, em Minas Gerais, a contaminação foi detectada em uma propriedade particular. A presença do vírus em diferentes locais do país demanda atenção, mas as autoridades têm se movimentado rapidamente para conter sua propagação.
Atualmente, o Brasil é um grande exportador de carne de frango, fornecendo a aproximadamente 160 países, com a China sendo o principal destino das exportações. No entanto, a ocorrência de gripe aviária exige uma vigilância rigorosa. Conforme normas sanitárias internacionais, a exportação de produtos pode ser suspensa até que o Brasil consiga controlar a doença, o que representa um risco potencial para o setor agrícola e para a economia do país.
As medidas de controle e erradicação implementadas visam minimizar os impactos da gripe aviária, garantindo que o setor avícola permaneça seguro e competitivo no mercado global. As ações governamentais são cruciais para manter a confiança dos importadores e proteger a saúde pública, refletindo o compromisso do Brasil em enfrentar essa ameaça sanitária.