A necessidade de tal abordagem é ainda mais crítica considerando a posição do Brasil como principal produtor e exportador de carne avícola no mercado global. O país possui uma extensão territorial de mais de 8 milhões de quilômetros quadrados, o que torna a regionalização das restrições ainda mais relevante. O ministério enfatiza que, ao aplicar embargos em uma escala ampla, países importadores podem prejudicar não apenas os produtores diretamente afetados, mas toda a cadeia produtiva do setor avícola nacional.
Recentemente, algumas nações, incluindo a China, países da União Europeia e a Argentina, já impuseram restrições à importação de carne de frango brasileira após a confirmação de um caso de gripe aviária em uma granja comercial no Rio Grande do Sul. Mesmo diante desses embargos, o governo brasileiro reafirma sua posição em favor de uma estratégia que minimize danos ao setor, defendendo que os riscos devem ser avaliados de forma regional, em vez de penalizar todo o país.
A situação exige uma comunicação clara entre os países, permitindo que os importadores compreendam melhor a magnitude do problema e a necessidade de flexibilização nos termos das restrições. Assim, o ministério visa garantir que as medidas de contenção do surto sejam eficientes, mas que não resultem em prejuízos desproporcionais para a economia brasileira.
Diante desse cenário, o Mapa permanece diligente em suas atividades, buscando soluções que protejam tanto a saúde pública quanto a viabilidade do setor avícola, essencial para a economia do país e para a segurança alimentar global.