Grandes empresas de tecnologia assinam pacto para combater o uso de inteligência artificial em fake news e interferência eleitoral



Na última sexta-feira, 16, grandes companhias de tecnologia assinaram um pacto voluntário com o objetivo de evitar o uso de ferramentas de inteligência artificial para produzir fake news e interferir em eleições democráticas ao redor do mundo. Executivos de empresas como Adobe, Amazon, Google, IBM, Meta, Microsoft, OpenAI e TikTok se uniram na Conferência de Segurança de Munique para anunciar um novo arcabouço de medidas em resposta às notícias falsas.

Além dessas empresas, outras 12 também aderiram ao pacto, incluindo a X, ex-Twitter. O presidente de assuntos globais da Meta, Nick Clegg, ressaltou a importância da união de empresas de tecnologia, governos e sociedade civil no combate ao uso nefasto da inteligência artificial.

O acordo em si tem um caráter predominantemente simbólico, mas busca estabelecer medidas para combater a disseminação de conteúdo falso, seja por meio de imagem, áudio ou vídeo produzidos por inteligência artificial. O foco está em conteúdos que falsamente alteram a aparência, a voz ou as ações de candidatos políticos, autoridades eleitorais e outros indivíduos relacionados às eleições democráticas, bem como na divulgação de informações falsas aos eleitores sobre o processo de votação legal.

Essa iniciativa conjunta das empresas de tecnologia reforça a preocupação com o impacto negativo que as notícias falsas e a interferência nas eleições podem ter em democracias ao redor do mundo. Ao reconhecer a responsabilidade compartilhada na prevenção e combate a esse tipo de manipulação, as companhias buscam fortalecer a confiança pública e garantir a integridade dos processos eleitorais.

O pacto representa um primeiro passo significativo em direção a uma abordagem mais proativa por parte das empresas de tecnologia na busca por soluções para os desafios impostos pelo uso malicioso da inteligência artificial. A expectativa é que esse compromisso conjunto abra caminho para a implementação de medidas concretas que promovam a transparência e a segurança no uso dessa tecnologia.

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