Além dessas empresas, outras 12 também aderiram ao pacto, incluindo a X, ex-Twitter. O presidente de assuntos globais da Meta, Nick Clegg, ressaltou a importância da união de empresas de tecnologia, governos e sociedade civil no combate ao uso nefasto da inteligência artificial.
O acordo em si tem um caráter predominantemente simbólico, mas busca estabelecer medidas para combater a disseminação de conteúdo falso, seja por meio de imagem, áudio ou vídeo produzidos por inteligência artificial. O foco está em conteúdos que falsamente alteram a aparência, a voz ou as ações de candidatos políticos, autoridades eleitorais e outros indivíduos relacionados às eleições democráticas, bem como na divulgação de informações falsas aos eleitores sobre o processo de votação legal.
Essa iniciativa conjunta das empresas de tecnologia reforça a preocupação com o impacto negativo que as notícias falsas e a interferência nas eleições podem ter em democracias ao redor do mundo. Ao reconhecer a responsabilidade compartilhada na prevenção e combate a esse tipo de manipulação, as companhias buscam fortalecer a confiança pública e garantir a integridade dos processos eleitorais.
O pacto representa um primeiro passo significativo em direção a uma abordagem mais proativa por parte das empresas de tecnologia na busca por soluções para os desafios impostos pelo uso malicioso da inteligência artificial. A expectativa é que esse compromisso conjunto abra caminho para a implementação de medidas concretas que promovam a transparência e a segurança no uso dessa tecnologia.