Reunião define medidas emergenciais para desastre ambiental em Maceió
Após quatro horas de reunião, o Governo de Alagoas e mais treze municípios alagoanos assinaram, um documento, intitulado “Carta de Alagoas”, para cobrar que sejam aplicadas medidas urgentes para minimizar os efeitos do desastre ambiental provocado pela mineração em Maceió.
Durante o encontro de hoje, solicitado após o colapso da mina 18 no Mutange, houve uma longa discussão sobre as medidas emergenciais que deveriam ser adotadas na região afetada pela mineração. No debate, a carta foi costurada e estabelecidas 11 medidas a serem tomadas.
Entre as providências estão a criação de um gabinete permanente de gestão da crise ambiental, a recomendação de continuidade do monitoramento e do preenchimento das minas, a solicitação para a implementação imediata do auxílio aos pescadores e marisqueiras, a criação de um Portal da Transparência, com dados ambientais, fiscais, financeiros e sociais e a realização de uma petição em favor da realocação dos moradores do Bom Parto, Flexais, Vila Saem, Rua Santa Luzia e Marquês de Abrantes.
Ainda na ocasião, o governador Paulo Dantas ressaltou que este é um momento para deixar as diferenças políticas de lado e focar em encontrar uma solução para o caso. “Então as diferenças políticas a gente deixa de lado e nós vamos trabalhar juntos tecnicamente para nós encontramos a melhor solução, principalmente para essas mais de 200 mil pessoas que foram direta ou indiretamente atingidas por esse crime”, afirmou o governador.
Santa tome as providências necessárias para saber o nível do impacto ambiental causado pelo colapso da Mina 18. “Já fizemos um trabalho integrado com as secretarias estaduais e com os recursos próprios, levando profissionais de saúde, psicólogos, assistentes sociais, psiquiatras, para atendimentos aos moradores nos Flexais e vamos manter uma equipe permanente para dar todo esse suporte psicossocial. Atendemos em geral, 7 mil pessoas e na área de saúde foram 4.089 atendimentos”, lembrou.