Governo zera Imposto de Importação para arroz e gera atrito com produtores do Rio Grande do Sul, dizem representantes do setor.



O governo federal surpreendeu o setor e as lideranças rurais do Rio Grande do Sul ao anunciar a decisão de zerar o Imposto de Importação para o arroz comprado de países de fora do Mercosul. A medida, válida até o final do ano e que já está em vigor, gerou descontentamento entre os produtores, que veem nela um novo atrito entre eles e o Executivo.

Representantes do setor criticaram a falta de limites ou cotas para a importação do produto. A isenção tarifária, que originalmente partiria dos próprios produtores, não prevê um volume máximo a ser importado. A proposta inicial era de dar isenção a uma cota de 100 mil toneladas de arroz, para que as empresas pudessem importar dentro desse limite.

Segundo informações obtidas pelo Estadão/Broadcast, o fato de zerar a Tarifa Externa Comum (TEC) sem estabelecer cotas, aliado à falta de intenção de compra por parte da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), é visto como uma “bomba-relógio” nas mãos dos produtores. A preocupação é que a medida possa impactar negativamente a produção nacional e prejudicar os agricultores locais.

O setor aguarda agora por mais esclarecimentos e posicionamentos do governo a respeito do assunto. A falta de diálogo e transparência nas decisões que afetam diretamente os produtores tem sido motivo de tensão e descontentamento, o que reflete na relação entre o setor agrícola e as autoridades.

Agora, resta aguardar os desdobramentos dessa medida e como ela irá impactar o mercado de arroz no Brasil. A situação promete ser um tema de debates e discussões nos próximos dias, enquanto o governo e os produtores buscam encontrar um equilíbrio que atenda a todos os envolvidos.

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