Governo Trump Retoma Programas de Ajuda Alimentar da USAID após Críticas a Cortes em Assistência Internacional



Na última terça-feira, 8 de abril de 2025, o governo do presidente Donald Trump anunciou a restauração de ao menos seis programas de ajuda externa, focando principalmente na assistência alimentar emergencial para diversas regiões do mundo. Este movimento ocorre em meio a uma reavaliação das políticas anteriores, que viram cortes significativos em financiamentos destinados a operações humanitárias.

Durante a administração Trump, impactos severos foram sentidos nos projetos de ajuda, que resultaram na interrupção de várias iniciativas vitais ao redor do mundo. Entre os programas que serão reativados está o apoio ao Programa Mundial de Alimentos (PMA) em países como Líbano, Síria, Somália, Jordânia, Iraque e Equador. De acordo com informações internas da Agência dos Estados Unidos para o Desenvolvimento Internacional (USAID), o administrador adjunto em exercício, Jeremy Lewin, emitiu uma solicitação à sua equipe para a reversão das interrupções e para o restabelecimento dos auxílios. Lewin também assumiu a responsabilidade pelas decisões anteriores, reconhecendo a necessidade de equilibrar os diversos interesses em jogo.

Os cortes anteriores de Trump à ajuda externa foram impressionantes, totalizando mais de US$ 1,3 bilhão, o que gerou preocupações alarmantes sobre a segurança alimentar em pelo menos 14 nações. Organizações como o PMA alertaram que a ausência de apoio poderia resultar em consequências catastróficas para milhões que enfrentam fome extrema. Embora a restauração de alguns programas tenha sido vista como um passo positivo, a ajuda ao Afeganistão, sob o governo do Talibã, e ao Iémen, controlado pelos houthis, ainda não foi restabelecida, já que Washington expressou preocupações sobre o uso indevido dos fundos por grupos insurgentes.

Adicionalmente, a porta-voz do Departamento de Estado, Tammy Bruce, enfatizou que certos programas previamente cortados foram restaurados, refletindo um compromisso contínuo com a assistência externa. Apesar disso, cortes substanciais ainda marcam a agenda da administração, evidenciando uma abordagem que mescla ações humanitárias com considerações de segurança nacional e estratégia política. O cenário revela um governo sob pressão para corrigir rumos, enquanto enfrenta o desafio persistente de equilibrar a ajuda humanitária com preocupações geopolíticas complexas.

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