Governo Lula Confia em Reverter Derrota no STF Sobre Decreto do IOF, Mas Temores Aumentam Quanto ao Tempo de Decisão de Alexandre de Moraes.



Integrantes da equipe jurídica do governo Lula estão otimistas em reverter a recente decisão do Congresso Nacional, que resultou na derrubada do decreto que aumentou a alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). As expectativas se concentram no Supremo Tribunal Federal (STF), onde o ministro Alexandre de Moraes é o responsável por relatar o caso. Apesar da confiança manifesta, persiste a incerteza sobre o momento em que o ministro deve proferir sua decisão, deixando tanto a administração quanto o público em suspense.

Nos corredores do Palácio do Planalto, altas autoridades governamentais sustentam que o fundamento constitucional respalda o governo em sua tentativa de reverter a decisão legislativa. Segundo um assessor próximo a Lula, “o direito é nosso, claramente”, enfatizando o entendimento de que a Constituição confere ao presidente da República a prerrogativa de aumentar a alíquota do IOF através de um decreto.

Entretanto, há uma preocupação subjacente de que o ministro Moraes possa postergar sua decisão sobre o pedido de cautelar. Integrantes da equipe jurídica do governo expressam receio de que o relator proporcione um prazo mais extenso para que tanto o Executivo quanto o Legislativo se posicionem sobre a questão, o que poderia atrasar ainda mais a resolução do impasse.

Além disso, os auxiliares de Lula apontam que a decisão de Moraes pode depender do presidente formalizar suas indicações para duas vagas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Os indicados têm ligações diretas com pessoas próximas ao relator, o que poderia influenciar o desfecho do caso.

Atualmente, o STF está em recesso até o final de julho, mas Moraes optou por seguir despachando mesmo durante esse período. Ele se encontra em Lisboa, onde participa de um fórum jurídico, e já aproveitou para se reunir com Jorge Messias, o ministro da Advocacia-Geral da União. Fontes apontam que, além do relator, Messias também se encontrou com outros dois ministros do STF, sugerindo uma abordagem colaborativa no contexto do debate sobre o IOF. A situação se desenrola em meio a um quadro de incertezas e tensões, tanto no governo quanto no âmbito legislativo.

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