Governo Lula busca negociar com EUA após deportações de brasileiros sob condições desumanas e algemados



O governo brasileiro enfrentou recentemente um problema diplomático quando os primeiros brasileiros deportados dos Estados Unidos na era Trump chegaram ao Brasil em condições consideradas desumanas. Os cidadãos desembarcaram em Manaus algemados e acorrentados, relatando agressões por parte dos agentes norte-americanos. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tomou providências imediatas, determinando que a Força Aérea Brasileira (FAB) resgatasse os deportados e os levasse até Belo Horizonte, ao mesmo tempo em que solicitou a retirada das algemas.

Diante desse cenário tenso, Lula convocou uma reunião com ministros para discutir a situação e buscar uma abordagem pragmática que não comprometesse as relações diplomáticas com os Estados Unidos. O chanceler Mauro Vieira enfatizou a importância dos acordos prévios estabelecidos para regulamentar essas operações, destacando que o uso de algemas no solo brasileiro não será tolerado.

Enquanto o governo federal anunciou a abertura de um posto de acolhimento aos deportados no Aeroporto Internacional de Belo Horizonte (Confins), o Itamaraty tentou contornar a crise para evitar possíveis desdobramentos negativos nas relações bilaterais. A resposta suave do governo brasileiro contrasta com a postura firme da Colômbia, que se recusou a receber deportados em uma aeronave militar dos EUA, gerando uma crise diplomática.

A atenção do governo Lula para com a questão das deportações está relacionada ao endurecimento das políticas anti-imigração de Donald Trump, que afetaram diretamente o programa de acolhimento de imigrantes venezuelanos em Roraima. Diante desse contexto, o presidente brasileiro convocou uma nova reunião com ministros de diversas áreas para discutir estratégias de enfrentamento e solução para a crise provocada pelas deportações.

A abordagem do governo brasileiro frente a essa questão sensível mostra a preocupação em manter um diálogo aberto com os Estados Unidos e buscar soluções diplomáticas que evitem conflitos desnecessários. A postura de negociação adotada por Lula reflete a busca por uma resolução pacífica e equilibrada diante de um cenário desafiador.

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