Diante desse cenário tenso, Lula convocou uma reunião com ministros para discutir a situação e buscar uma abordagem pragmática que não comprometesse as relações diplomáticas com os Estados Unidos. O chanceler Mauro Vieira enfatizou a importância dos acordos prévios estabelecidos para regulamentar essas operações, destacando que o uso de algemas no solo brasileiro não será tolerado.
Enquanto o governo federal anunciou a abertura de um posto de acolhimento aos deportados no Aeroporto Internacional de Belo Horizonte (Confins), o Itamaraty tentou contornar a crise para evitar possíveis desdobramentos negativos nas relações bilaterais. A resposta suave do governo brasileiro contrasta com a postura firme da Colômbia, que se recusou a receber deportados em uma aeronave militar dos EUA, gerando uma crise diplomática.
A atenção do governo Lula para com a questão das deportações está relacionada ao endurecimento das políticas anti-imigração de Donald Trump, que afetaram diretamente o programa de acolhimento de imigrantes venezuelanos em Roraima. Diante desse contexto, o presidente brasileiro convocou uma nova reunião com ministros de diversas áreas para discutir estratégias de enfrentamento e solução para a crise provocada pelas deportações.
A abordagem do governo brasileiro frente a essa questão sensível mostra a preocupação em manter um diálogo aberto com os Estados Unidos e buscar soluções diplomáticas que evitem conflitos desnecessários. A postura de negociação adotada por Lula reflete a busca por uma resolução pacífica e equilibrada diante de um cenário desafiador.