Governo Lula anuncia corte de gastos públicos em coletiva com ministros, visando economia de R$ 70 bilhões em dois anos.

O governo federal apresentou nesta quinta-feira (28/11) um conjunto de medidas para revisão de gastos públicos, com o objetivo de gerar uma economia de R$ 70 bilhões nos próximos dois anos. O anúncio foi feito pela equipe econômica do governo Lula (PT), após mais de um mês de pressão do mercado financeiro por planos concretos de corte de despesas no Orçamento.

Os ministros Fernando Haddad (Fazenda), Rui Costa (Casa Civil) e Simone Tebet (Planejamento) participaram de uma coletiva de imprensa para detalhar as ações. O foco principal é reduzir o ritmo de crescimento das despesas obrigatórias, de forma a adequá-las ao novo arcabouço fiscal estabelecido.

Durante a apresentação, Haddad ressaltou a importância da reforma tributária e a necessidade de distinguir esse debate das medidas de reforço fiscal. Ele afirmou que a reforma, tanto do consumo quanto da renda, é um compromisso do Executivo desde o início do governo e será mantida.

Na véspera do anúncio oficial, o ministro da Fazenda antecipou algumas das medidas do esforço fiscal, incluindo isenção do imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil, correção do abono salarial pela inflação, pente-fino em benefícios sociais, limitação de supersalários dos servidores públicos, e outras ações para combater renúncias fiscais e beneficiar a saúde pública.

Essas medidas representam uma tentativa do governo de controlar o déficit primário nas contas públicas e promover uma gestão mais eficiente dos recursos disponíveis. Além disso, buscam atender às demandas do mercado financeiro por um equilíbrio fiscal e uma maior sustentabilidade das contas públicas a longo prazo.

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