Os ministros Fernando Haddad (Fazenda), Rui Costa (Casa Civil) e Simone Tebet (Planejamento) participaram de uma coletiva de imprensa para detalhar as ações. O foco principal é reduzir o ritmo de crescimento das despesas obrigatórias, de forma a adequá-las ao novo arcabouço fiscal estabelecido.
Durante a apresentação, Haddad ressaltou a importância da reforma tributária e a necessidade de distinguir esse debate das medidas de reforço fiscal. Ele afirmou que a reforma, tanto do consumo quanto da renda, é um compromisso do Executivo desde o início do governo e será mantida.
Na véspera do anúncio oficial, o ministro da Fazenda antecipou algumas das medidas do esforço fiscal, incluindo isenção do imposto de renda para quem ganha até R$ 5 mil, correção do abono salarial pela inflação, pente-fino em benefícios sociais, limitação de supersalários dos servidores públicos, e outras ações para combater renúncias fiscais e beneficiar a saúde pública.
Essas medidas representam uma tentativa do governo de controlar o déficit primário nas contas públicas e promover uma gestão mais eficiente dos recursos disponíveis. Além disso, buscam atender às demandas do mercado financeiro por um equilíbrio fiscal e uma maior sustentabilidade das contas públicas a longo prazo.