O plano, que teve seu lançamento em julho de 2024 durante a 5ª Conferência Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação, visa não apenas o desenvolvimento de tecnologias avançadas em áreas fundamentais, como educação, saúde, inovação e meio ambiente, mas também a nacionalização de processos tecnológicos. Entre as principais metas, destaca-se a criação de processadores de IA de alta capacidade e a modernização dos supercomputadores do Laboratório Nacional de Computação Científica, que almeja estar entre os cinco mais potentes do mundo.
Uma das preocupações centrais do plano é a sustentabilidade energética. As tecnologias de inteligência artificial exigem um alto consumo de eletricidade, e, portanto, o sistema deverá ser alimentado por fontes renováveis. Esse enfoque ambiental reflete uma conscientização crescente sobre a relação entre avanços tecnológicos e a necessidade de preservar os recursos naturais.
O grupo de trabalho será composto por representantes de 15 órgãos do governo federal, incluindo o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, a Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior, e o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação. Essa composição diversificada busca garantir que diversas perspectivas sejam consideradas durante a implementação do plano, que deverá contar com ajustes contínuos conforme necessário, apresentados ao Comitê Interministerial para a Transformação Digital (CITDigital).
Com essa iniciativa, o Brasil não apenas se propõe a estar na vanguarda da inovação tecnológica, mas também a criar um ecossistema robusto em torno da inteligência artificial, abrindo caminho para novas oportunidades econômicas e sociais no país. O foco na capacitação e na inclusão digital reforça o compromisso do governo em garantir que a revolução tecnológica beneficie a todos os cidadãos brasileiros.