Do total de vagas, 2.053 têm salários acima de R$ 10 mil, representando 30,9%, e com remuneração superior a R$ 15 mil, são 1.405 vagas, o que equivale a 21% desse total. O Ministério da Gestão e Inovação (MGI) é responsável pelo concurso público e estima pelo menos 2 milhões de candidatos nas provas, que serão aplicadas em 220 cidades do país.
O concurso tem previsão para ter as inscrições realizadas de 19 de janeiro a 9 de fevereiro e a realização da prova única está marcada para 5 de maio. O resultado final deve ser anunciado em 30 de julho. Os 21 órgãos que aderiram ao concurso vão selecionar majoritariamente candidatos de nível superior, sendo 5.948 vagas para quem tem graduação e 692 para nível médio.
Além disso, o concurso traz novidades, como a reserva de vagas de 5% para pessoas com deficiência e 20% para pessoas negras, assim como uma cota de 30% para indígenas nos cargos na Funai. Com a aplicação das provas em todos os estados e no Distrito Federal, em um só dia, o ministério comandado por Esther Dweck quer descentralizar a realização dos concursos, atingindo candidatos que não têm condições de viajar para Brasília ou para grandes metrópoles para participar das provas.
Os candidatos deverão optar por uma das oito áreas de atuação no momento da inscrição e indicar os cargos pretendidos por ordem de preferência entre as vagas disponíveis no bloco escolhido. As provas serão divididas em dois momentos, com avaliações objetivas com estrutura comum a todos os candidatos, e provas específicas e dissertativas com base nos blocos temáticos.
Porém, a novidade é que quem participar da prova poderá ser convocado para suprir eventual necessidade de contratação por tempo determinado. A regra vale para os candidatos que tiveram nota de classificação, mas não ficaram dentro das vagas disponíveis, formando um cadastro de reserva.