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Governo inicia construção do Reator Multipropósito Brasileiro para impulsionar pesquisa em tecnologia nuclear e garantir produção de radioisótopos no Brasil.

O Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) deu um passo significativo para o avanço da tecnologia nuclear no Brasil ao iniciar, nesta segunda-feira (24), as obras de infraestrutura do Reator Multipropósito Brasileiro (RMB), localizado em Iperó, no interior de São Paulo. Este projeto visa não apenas o fortalecimento do setor nuclear brasileiro, mas também a garantia de autossuficiência na produção de radioisótopos, que são essenciais na fabricação de medicamentos, principalmente no tratamento do câncer.

O RMB é projetado para ser o maior e mais avançado centro de tecnologia nuclear do país, permitindo pesquisas fundamentais no desenvolvimento de combustíveis nucleares e na qualificação de materiais empregues em reatores. Entre as inovações que o reator trará, está a possibilidade de trabalhar com combustíveis para propulsão nuclear e tecnologias emergentes, como os pequenos reatores modulares (SMRs), que prometem maior eficiência e menores riscos.

As aplicações do RMB se estendem a diversas áreas, como saúde, indústria, agricultura e meio ambiente. Um dos marcos destacáveis é a produção do radioisótopo Molibdênio-99, crucial para a obtenção do Tecnécio-99m. Este último é amplamente utilizado em diagnósticos médicos, e a implementação do RMB deverá proporcionar um fornecimento estável e seguro desse material à população brasileira.

O investimento no projeto é substancial, com R$ 300 milhões alocados em 2024 através do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Até 2026, o MCTI prevê um aporte total de R$ 926 milhões, provenientes do Fundo Nacional do Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) e da Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP). Essa iniciativa representa a primeira vez que projetos de ciência e tecnologia são integrados no PAC, evidenciando a prioridade do governo em fortalecer a pesquisa no Brasil.

O Reator Multipropósito Brasileiro é coordenado pela Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) e desenvolvido em colaboração com várias instituições, incluindo o Instituto de Pesquisas Energéticas e Nucleares (IPEN), a Fundação Patria, e outras organizações nacionais e internacionais. A CNEN assegura o uso seguro e pacífico da energia nuclear, promovendo tecnologias que visam o bem-estar da sociedade.

Com o avanço do RMB, o Brasil se posiciona para desempenhar um papel de destaque no panorama global da tecnologia nuclear, com benefícios diretos à saúde e ao desenvolvimento sustentável. Isso sinaliza um futuro promissor para a pesquisa e a inovação em áreas que podem transformar a vida dos brasileiros.

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